quinta-feira, 19 de junho de 2014


Hoje já não corro mais a duzentos por hora. Não que eu tenha chegado até seu coração, mas sim por que desistir de correr neste transito congestionando de sentimentos confusos e indecisos por você. Você me mostrou um caminho cheio de nuvens, pontes quebradas e caminhos interditados. Achei melhor me guardar no meu mar que continua em altas ondas sem o sabor do teu beijo e o calor do seu corpo que deve ter o sabor de fruta proibida. Recapitulei todas as páginas do livro do transito que falavam da estrada do amor, li várias placas como Pare, Proibido Estacionar. Aprendi que devo seguir somente para onde as setas indicarem e que não irei atropelar ninguém. Assim poderei estacionar sem ser multado por grave infração ou de ultrapassar a faixa, ou querer estacionar em vaga de outro amor. Quando chegar sentirei o doce amargo da lembrança a qual não pode ter saudade daquilo que não se viveu. Ficarei no estacionamento dos sonhos que com certeza virá à realidade de que preciso desocupar o lugar e seguir em busca de outros caminhos e quem sabe você estará na contra mão e o sinal se mostrará verde para nós dois. E será apresentada ali a tão sonhada felicidade depositada em seus braços. 

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