Uma pesquisa realizada pela Page Personnel, grupo de recrutamento especializado, revela que o salário de uma secretária executiva trilingue (nível pleno) pode chegar a R$ 9.000 nas empresas de grande porte de São Paulo.
O valor representa mais que o dobro (125%) do salário de uma profissional de mesmo nível que não fala nenhuma língua estrangeira.
De acordo com o estudo, algumas posições da área chegaram a ter valorização de até 60% na remuneração em um ano.
O salário de uma secretária executiva em nível pleno varia de acordo com o tamanho da empresa: de R$ 4.000 a R$ 5.000 em empresas de pequeno porte; R$ 5.000 a R$ 6.000 em empresas de médio porte; e R$ 6.000 a R$ 7.000 em empresas de grande porte.
Se a profissional for bilíngue, a remuneração aumenta para até R$ 6.000 em empresas de pequeno porte; até R$ 7.000 em empresas de médio porte; e chega a R$ 8.000 e empresas de grande porte.
No mesmo nível, uma secretária executiva trilíngue pode ter rendimentos de R$ 6.000 a R$ 7.000 (pequena empresa), R$ 7.000 a R$ 8.000 (média), R$ 8.000 a R$ 9.000 (grande).
Perfil da secretária vai além de facilitadora do dia-a-dia
Segundo Leandra Pisciottano, gerente da divisão especializada em contratação de profissionais da área de secretariado na Page Personnel, administrar agendas e atender telefonemas não são mais as únicas tarefas de uma secretária.
"Hoje o escopo de trabalho de uma secretária é ainda maior. Além de suas funções originais, ela precisa atuar como o 'braço direito' das corporações, tendo lugar até mesmo nos processos decisórios da companhia", diz.
Para Leandra, as secretárias atuam como uma "ponte de informações", intermediando a comunicação entre o executivo e seus funcionários. "Ela passou a englobar uma multiplicidade de atividades que têm por objetivo antecipar, identificar e resolver problemas."
Profissional ocupa função estratégica na empresa
A gerente explica que, nos últimos dez anos, a secretária executiva passou a se especializar e é extremamente exigida, pois ocupa uma função estratégica nas companhias.
Segundo Leandra, a formação acadêmica, domínio de idiomas, capacidade para solucionar problemas e características comportamentais como adaptabilidade, dinamismo, empreendedorismo e senso de propriedade são muito valorizadas pelas empresas na hora de contratar.
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